Publicado em 05/04/2024

Exame ASLO: quando é recomendado fazer?

Você já ouviu falar no exame ASLO, também chamado de ASO e AEO? Trata-se de uma análise laboratorial realizada através da coleta de sangue e que avalia sinais de infecção por bactérias do gênero Streptococcus de tipo beta hemolítico do grupo A.

A Streptococcus pyogenes é a bactéria mais relevante deste grupo, e destaca-se por ser altamente infecciosa e responsável por grande parte dos casos de faringite, além de diversas outras doenças.

Como o ASLO identifica as infecções?

Quando há infecção pelas bactérias citadas anteriormente, a toxina estreptolisina O é liberada na corrente sanguínea. Para se defender, o organismo produz um anticorpo chamado Antiestreptolisina O (ou simplesmente ASLO), que atua no combate a esta toxina.

Por isso, ao suspeitar que um quadro dessa infecção está acontecendo, analisa-se o sangue do paciente em busca desse anticorpo. Normalmente, o valor de referência é 200Ul/ml. Números superiores a esse indicam uma possível infecção aguda e quanto maior o número, mais recente a infecção.

Durante o preparo para o exame, um jejum de 4 a 12 horas pode ser requisitado. Alguns medicamentos, como antibióticos e corticosteroides, podem diminuir os níveis de antiestreptolisina O no sangue, por isso informe seu médico sobre qualquer fármaco que estiver usando.

Normalmente, o ASLO é realizado em conjunto com outros exames, como o Anti DNase B, que também é um anticorpo produzido para combater uma toxina liberada pelas bactérias Streptococcus: a DNase B, que é mais tardia e ainda mais forte que a estreptolisina.

Quando sinais dessas infecções são encontrados, orientações devem ser fornecidas ao paciente o mais rápido possível, já que essa bactéria é responsável pelo desenvolvimento de diversas doenças.

Quais doenças o ASLO pode identificar?

Streptococcus refere-se a um amplo gênero de bactérias, que é dividido em grupos com base na sua aparência quando cultivados em laboratório e nos seus diferentes componentes químicos. Os grupos que costumam causar mais danos à saúde são:

  • Grupo A;

  • Grupo B;

  • Grupo D.

Há ainda as Streptococcus pneumoniae e Streptococcus viridians, que são espécies não agrupáveis.

O ASLO é utilizado para identificar apenas se houve algum contato do indivíduo com uma bactéria do Grupo A: a Streptococcus pyogenes. Ela é responsável por causar doenças como:

  • Faringite estreptocócica: infecção na garganta que pode causar dor, febre, inchaço das amígdalas e pus nas amígdalas.

  • Escarlatina: infecção que pode causar febre, dor de garganta, erupção cutânea na língua e vermelhidão na pele.

  • Glomerulonefrite: infecção renal que pode causar inchaço, fadiga, sangue na urina e pressão alta;

  • Septicemia: infecção sanguínea que pode levar ao desenvolvimento de erupções cutâneas, calafrios, febre, frequência cardíaca acelerada e dor abdominal.

As infecções ainda podem evoluir para um quadro de febre reumática, uma doença inflamatória que pode causar sequelas graves. Por isso, é importantíssimo buscar o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento rapidamente.

Vale reforçar que o ASLO é um exame complementar, que apenas indica que houve um contato do indivíduo com a bactéria, por isso é incapaz de apontar qualquer diagnóstico sozinho. Ao perceber qualquer sinal ou sintoma de infecção, busque orientação médica!

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