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5 dicas de saúde para mulheres que acabaram de entrar na menopausa
Publicado em 18/04/2025

A chegada da menopausa marca uma transformação natural na vida da mulher. Esse período, que geralmente acontece entre os 45 e 55 anos, representa o fim do ciclo reprodutivo e o início de uma nova fase, repleta de mudanças hormonais, físicas e emocionais. Por mais que cada mulher viva essa transição de forma única, é comum que surjam dúvidas sobre como cuidar da saúde e manter a qualidade de vida nesse momento.
Além dos sintomas mais conhecidos, como ondas de calor, alterações de humor e insônia, a menopausa também pode influenciar o metabolismo, a saúde dos ossos e até o funcionamento do coração. Por isso, manter o acompanhamento médico e realizar exames laboratoriais com regularidade é fundamental para garantir mais bem-estar e segurança durante essa fase.
Neste artigo, reunimos 5 dicas essenciais de saúde para mulheres que acabaram de entrar na menopausa, com orientações práticas e científicas para ajudar você a se cuidar com mais informação e autonomia. Acompanhe e descubra como o acompanhamento laboratorial pode ser seu grande aliado nessa etapa da vida.
1. Mantenha os exames em dia
Após a menopausa, o risco de algumas doenças aumenta, como osteoporose, doenças cardiovasculares, diabetes e cânceres hormonais. Por isso, realizar exames laboratoriais de forma periódica é essencial para detectar alterações precocemente.
Os exames mais indicados incluem:
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Perfil lipídico: essencial para prevenção de doenças cardíacas.
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TSH e T4 livre: para avaliar a função da tireoide, que pode se alterar com a idade.
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Dosagem de hormônios como FSH, LH e estradiol: úteis para confirmar o estágio da menopausa e orientar possíveis tratamentos.
Você também pode consultar seu ginecologista ou endocrinologista para montar um check-up personalizado, com os exames adequados ao seu histórico familiar e predisposição genética.
2. Monitore a saúde cardiovascular
Com a queda dos níveis de estrogênio após a menopausa, o risco de desenvolver doenças cardiovasculares aumenta consideravelmente. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, após os 50 anos, a incidência de infarto em mulheres chega a se igualar à dos homens da mesma faixa etária, algo que era bem mais raro antes da menopausa.
Para cuidar bem do coração, é essencial monitorar:
Esses exames ajudam a identificar precocemente alterações que, se tratadas a tempo, podem evitar complicações sérias no futuro.
3. Fique atenta à saúde dos ossos
A perda de densidade óssea é uma das mudanças mais marcantes após a menopausa, especialmente pela queda no estrogênio, hormônio fundamental para a manutenção do cálcio nos ossos. Mulheres na pós-menopausa têm risco aumentado de desenvolver osteopenia e osteoporose, o que eleva a chance de fraturas.
Alguns cuidados importantes:
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Realizar densitometria óssea periodicamente
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Monitorar os níveis de cálcio sérico e vitamina D
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Avaliar paratormônio (PTH), que regula o metabolismo ósseo
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Seguir a recomendação médica sobre suplementação, se necessário
Para se ter uma ideia, dados indicam que cerca de metade das mulheres com mais de 50 anos sofrerá uma lesão osteoporótica ao longo da vida, o que reforça a importância do diagnóstico precoce.
4. Priorize a saúde mental
A queda nos níveis de estrogênio pode afetar neurotransmissores como a serotonina, influenciando o humor, o sono e a disposição. É comum que mulheres nessa fase enfrentem ansiedade, irritabilidade ou episódios depressivos.
Algumas estratégias importantes:
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Mantenha uma rede de apoio com familiares e amigas.
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Reserve tempo para atividades prazerosas e hobbies.
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Avalie, com seu médico, a necessidade de terapia hormonal ou psicológica.
Importante: exames como a dosagem de cortisol e outros marcadores hormonais podem auxiliar na investigação de sintomas relacionados à saúde mental e emocional.
5. Faça o acompanhamento ginecológico contínuo
Mesmo após o fim do ciclo menstrual, é essencial manter o acompanhamento com o ginecologista. Alguns cuidados continuam sendo fundamentais, como:
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Papanicolau: mesmo na menopausa, é importante rastrear lesões no colo do útero, especialmente se ainda há atividade sexual.
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Mamografia: o risco de câncer de mama aumenta com a idade, sendo essencial manter a regularidade do exame.
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Ultrassonografia transvaginal e pélvica: ajudam a avaliar o útero, ovários e endométrio, especialmente se houver sangramentos ou dores pélvicas.
Por fim, vale reforçar que a menopausa é uma fase de transformações importantes e inevitáveis, mas que também pode ser vivida com leveza, saúde e autoconhecimento.
Com consultas médicas regulares, exames atualizados e atenção ao corpo, é possível prevenir doenças. Assim, podemos tratar sintomas com mais eficiência e manter a qualidade de vida sempre o mais alto possível. O segredo está em se antecipar e cuidar de si com ainda mais carinho. Afinal, essa nova etapa merece ser vivida com equilíbrio e plenitude.
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